Longe... por momentos...

Voei nas asas brancas de quem me levou mais longe.
Foi longe do chão, do nevoeiro que vi algumas respostas.
Mas tiram-me as asas e agora longe... não! Perto, do chão, o nevoeiro regressa mais espesso e esconde-me o chão.

Fiquei no vazio.

Dei por mim, estava outra vez no incio do Labirinto.
Pensei... Foi no alto que vi... Foi na queda que me esqueci...
Por momentos achei que sabia, mas na verdade nada passou duma ilusão.

As asas... as asas que me levavam, levaste-as.
Agora já não sei o que me levou, já não sei o que vi...

Agora sou apenas eu... no nevoeiro... não vejo o chão...

Voltei ao inicio do Labirinto.